21/04/2012
Por mais que se busque, é inatingível.
Por mais que se ordenem os processos externos (estímulos, cultura, vivências, percepções) e se compreendam os internos, o que está entre é obscuro.
A essência da criação permanece obscura.
O autoconhecimento cresce. As meditações, os registros.
A expressão plástica vai ganhando forma, flui e vai se aprofundando.
Mas me parece impossível unir os dois no centro. Pois o centro é obscuro!
É onde mora a intuição.
E se um dia ela for desvelada, então o teatro cai. Caem as cortinas e as roupas dos atores.
Então aquilo que tanto foi buscado é encontrado, e parece tão sutil.
Então paramos de nos renovar e passamos a nos repetir?
Mas será possível ser tão profundo a ponto de infinitas camadas se sucederem e nunca se alcançar o centro?
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